quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Descobrindo Santiago

Domingão de carnaval em Santiago. Onde estão as bandas, os blocos, os foliões??? Todos no Rio de Janeiro. O silêncio reinava na ensolarada manhã de domingo. Santiago parecia uma cidade fantasma. Como disse no post anterior, o Panamericano fica a poucos metros do Palacio de la Moneda, então, pela lógica, fui dar um confere.
Confesso que a minha expectativa era zero. Não sei bem explicar o porquê, mas até a véspera dessa viagem, pensei em desistir várias vezes. Fiz poucas pesquisas e não estudei nada sobre Santiago. Cheguei até a pedir algumas dicas aos meus amigos Pitaqueiros e li os posts da  Valéria, do blog "Do que eu gosto", e depois deixei o assunto "Chile" de lado. Cheguei um pouco cru e acho que isso ajudou um pouco.

Apesar da sobriedade, gostei muito da arquitetura deste prédio. 
Muitas praças estão cercadas para "manter a ordem e afastar manifestantes", disse um policial.
Tapumes e uma estátua de Salvador Allende.

A bela fachada do Palacio de la Moneda.
No subsolo funciona o Centro Cultural do Palacio de la Moneda, com grandes salas de exposição, lojas, cafés, cinema etc.


E foi um excelente programa de domingo. Tive a sorte de encontrar uma exposição fantástica "Grandes Modernos" com obras pertencentes ao acervo da coleção Peggy Guggenheim de Veneza. Grande ironia! Estive na Itália no ano passado, mas embriagado pelo renascimento, preferi não visitar a coleção Guggenheim em Veneza. E a surpresa de ver os artistas do séc. XX no Chile foi muito boa.
O espaço é fantástico, amplo, moderno, enfim espetacular!
E o melhor disso tudo é que esse programa foi inteiramente grátis. Calma, eles cobram os ingressos, mas só depois das 12hs, e eu cheguei por volta de 09h30.
Saí do Centro Cultural e fui dar uma volta pelos arredores, depois voltaria para ver a cerimonia da troca da guarda do Palácio.
Atravessei a Avenida Libertador e segui por uma rua tranquila, muito arborizada com bancos e uma mistura de prédios residenciais e comerciais. 
 
Tudo muito limpo e organizado. O único senão é a quantidade de cachorros soltos pela rua., um caso sério.

E logo surgiram os militares, sinal de que deveria retornar para assistir a cerimônia da troca da guarda.
A cerimônia foi um pouco longa, mas não chegou a ser cansativa. Acredito que devido ao grande número de turistas brasileiros presentes os militares, num gesto cordial, tocaram  "Aquarela do Brasil" de Ary Barroso. Claro que foram mega aplaudidos durante a apresentação e ao final, com direito a hu hu e tudo! E essa foi a minha manhã de domingo de carnaval. Logo depois, segui para a Plaza Mayor ou Plaza das Armas, mas isso é assunto para o próximo post.

10 comentários:

  1. Vc foi aos cerros??? E Valle Nevado? Vitacura? Trouxe lápis-lázuli pra mim??? rs Ahhh me deu saudades... Seus relatos siempre perfectos, querido!!! Posta o resto logo. Besos!

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    1. Oi Letícia
      Visitei dois cerros. Vc ainda nao recebeu a encomenda que enviei? Uma linda escultura de usn 30cm em lapis-lazuli? como assim meu Deus!
      Beijocas

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  2. Interessante tudo. Conheci Santiago por dois dias e estava diferente desta Santiago das suas fotos. Foi no inverno.

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    1. Edu
      Passei dias plenos de sol e até um pouco de calro, refrescados com suco de framboesa.
      Abraços

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  3. É isso que gosto nas manhãs de domingo, ruas calmas e entradas grátis nos museus.
    Saudades de o ler.
    Abraço
    Ruthia d'O Berço do Mundo

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    1. Olá Ruthia, tudo bem?
      Eu tb gosto de ruas vazias nas manhãs de domingo.
      Já estava saudoso dos seus comentários.
      Beijos

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  4. Cachorros pela rua, muitos, soltos? Ai, que medo!
    Que contraste, essas ruas vazias com a muvuca do carnaval brasileiro!
    Gostei!
    Jorge, é só impressão minha ou você se arrependeu um pouco por ter deixado toda a folia carioca para trás?
    Beijo

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    1. Suvillas
      Assusta sim. E como estão maltratados. Vi até um doente. E interrompi uma caminhada porque um começou a rosnar quando me viu...rs e eu não ia querer levar mordida de cachorro louco 9sei lá se estava com raiva).
      Há alguns anos eu desisti do carnaval do Rio e sempre dou um jeito de fugir daqui. Foi só impressão mesmo.
      Beijos

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  5. Interessante! Não tive esta visão dos cães. Vi muitos mesmo. A guia explicou que eles não têm o costume de criar cães em casa. Eles são da rua. Quem mora perto ou os comerciantes cuidam deles. Não me incomodaram.

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    1. Katia
      Eu perguntei a uma policial e ela disse que muitas pessoas soltam os cães nas ruas e desaparecem. Vi cães doentes e fiquei com medo.
      Beijos

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