domingo, 5 de fevereiro de 2017

Paris, lugar de grandes exposições

Uma das razões pelas quais sempre retorno à Paris é o fato de poder ter acesso a exposições que jamais chegarão ao Brasil. Na temporada 2015/2016 não foi diferente. E hoje, querido leitor, retomo as postagens falando sobre o finalzinho de 2015 e tudo o mais que veio depois nos primeiros dias de 2016. 
Antes de viajar, faço uma pesquisa pelos museus, para já ter uma ideia do que vou encontrar e assim tentar organizar a agenda. Através de amigos franceses que estavam no Rio, fiquei sabendo de "Osiris - Mystères engloutis d'Egypte". Essa exposição era uma oportunidade única de poder ver peças que foram descobertas após 10 anos de trabalho de escavações submarinas realizadas pelo arqueólogo Franck Goddio e sua equipe do Instituto Europeu de Arqueologia, na antiga cidade de Thonis-Heracleion, perto da atual Alexandria.

A exposição estava em cartaz no Instituto do Mundo Árabe, que fica no Quartier Latin. Costumo chegar cedo a fim de evitar filas, mas neste dia me atrasei e faltavam apenas 10 minutos para abrir. Apesar do frio, todos resistimos. 

A cidade de Thonis-Heracleion foi construída no século 12 AC e foi engolida pelo mar Mediterrâneo no século VIII. No ano 2000 foram inciados os trabalhos, chefiado por Franck Goddio, na baía de Aboukir, revelando ao mundo maravilhas incrivelmente bem preservadas.


 
Obviamente, as obras quando encontradas, estavam cobertas de material orgânico e passaram por um grande processo de limpeza. Em uma das salas, eram exibidos vídeos, mostrando a rotina da equipe durante a expedição. O que me chamou atenção foi um aspirador utilizado para remover as crostas. Uma pena que não consegui filmar.

Além dos objetos encontrados nas escavações, estavam expostos outras obras, trazidas dos museus do Cairo e de Alexandria, sendo que algumas saíram do Egito pela primeira vez.

 
O boi Apis - estátua monumental, proveniente do Museu Greco-Romano de Alexandria, da época do Imperador Adriano.

Detalhe da decoração dos elevadores do Instituto do Mundo Árabe, feita para essa exposição.


Além da beleza da exposição, ao final da visita, sempre vale a pena subir até o terraço para contemplar Paris em um dos seus ângulos mais bonitos.

Nesta foto panorâmica,  ao fundo a Catedral de Notre Dame, no centro a Ponte de la Tournelle e a Ile Saint-Louis.

Aqui mais destaque para a beleza do Rio Sena e da Ile Saint-Louis (clique na foto para ampliar).

E este foi o inicio do dia 30 de dezembro de 2015,  cheio de Arte e Cultura. Saí da exposição e fui almoçar num restaurante próximo. As emoções daquela tarde você acompanhará no próximo post.

5 comentários:

  1. Que bom que você voltou!!! Minhas viagens a Paris são sempre organizadas a partir das exposições em cartaz. Praticamente uma exposição por dia! Por isso escolho o mês de outubro quando acontecem as feiras de arte contemporânea!

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    Respostas
    1. Olá Tania!
      Já viajei neste período e acho mesmo a melhor époc para visitar Paris.
      Beijos

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  2. Feliz retorno! Esta expo foi linda. O seu post me fez vê-la sobre novos ângulos. Merci

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